Ficamos independentes!!!
Num ato de agrado e de conveniência
Os donos de terras e de gente
Avançam ao comando
De uma nação emergente.
Do sonho de um grande país
Apenas o território se fez efetivamente
A esperança em guerras-revoltas
Fez-se presente:
Balaiada, Sabinada, Malês,
Cabanagem, Farroupilha, Praieira,
Guerra do Paraguai e morre tanta gente.
Da força da agricultura,
O país tira o que lhe sustente
O café se torna o principal produto
E favorece um grupo ascendente
Da luta popular mais um sonho se efetiva
O fim da escravidão não surpreende
A República se estabelece efetivamente.
A terra é do povo
E recolhe o sangue ardente:
Canudos, Chibatada, Tenentismo,
Contestado, Coluna Prestes e Cangaço.
Má sorte para quem um ideal defende.
Segue a história com tantos presidentes
Nenhum governo oferece
Uma vida digna livremente
Ditaduras expostas e derrubadas
Economia camuflada e ajustada
A nação endividada quem paga?
O povo que não se alimente.
A esperança persistente
Diretas Já, Caras Pintadas,
Impeachment do Presidente,
Num esforço das grandes massas
A democracia se faz presente
Eleger novos presidentes
Sociólogo, operário, mulher, gente...
Como tanta gente
Depósito de fé
Plano Real, Fome Zero,
Dívida Externa, taxa de juros,
Inflação, risco-país, FMI...
Não podemos desistir
Hoje ainda dependentes
Precisamos nas ruas, nas escolas,
Nas Igrejas e nos templos, no trabalho,
Nas praças, nos parques, nas rodas dos bares,
De quem nos reinvente
Da democracia se crie um país diferente.
Justiça Social, Trabalho,
Habitação, Saúde, Educação,
Dignidade Humana
É o que queremos ter
Para nossa brava gente!
Cristina Solér
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